O montante seria suficiente para dar conta da demanda do País pelos próximos 18 anos. Hoje os brasileiros consomem 7 milhões de toneladas deste insumo para fertilizantes por ano, sendo que 90% disso é importado.
A empresa, que tem ainda sócios australianos e canadenses, concluiu recentemente estudos apontando que suas propriedades estão assentadas sobre uma verdadeira reserva de classe mundial. A estimativa é produzir (entre 2017 e 2018) até 4 milhões de toneladas de cloreto de potássio ao ano. A base produtiva seria o município de Autazes, incrustrado no coração da floresta Amazônica.
A novidade surge em plena crise do setor. Recentemente, a Camex (Câmara de Comércio Exterior) anunciou a intenção de majorar os impostos sobre a importação do insumo. Enquanto isso, a mineradora brasileira Vale anunciou a suspensão do projeto de extração de potássio do Rio Colorado, na Argentina – cuja produção fazia parte de um projeto de auto-suficiência da matéria-prima para fabricação de fertilizantes no Brasil. (Clique AQUI para saber mais)
O financiamento do projeto se dará através da abertura de capital no mercado brasileiro, com uma IPO (oferta pública inicial de ações) para captar de até US$ 1 bilhão. O total de investimentos previstos varia de US$ 2 bilhões a US$ 3,5 bilhões. Para completar o pacote, a Potásssio do Brasil vai recorrer ainda ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Portal do Agronegócio
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